quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Tchau, definitivamente

Começarei um novo blog chamado Bulhufas de Tudo. E eu sou a culpada de tudo, por ter mudado de endereço e perdido meus seguidores com isso (mimi D:).
Mas como diz o ditado, antes tarde do que nunca!
Não vou excluir o blog, guardo muitas lembranças nos textos antigos, sentimentos, etc.
E não poderia haver nome melhor para ele que Retrocesso, tantos outros nomes já teve que este é só uma retrospectiva de tanto que demorei para achar o ideal. Este blog fez parte do meu passado e escrever nele foi muito divertido mesmo. Obrigada aos seguidores que o acompanharam em alguma parte e a todos os comentários e tudo mais.

Beijão,
de uma menina muito grata e pronta para recomeçar.

(Des)ilusão

Queria por um momento poder não ter imaginação, talvez isso não resolvesse todos os meus problemas porém se resolvesse o nosso eu estaria satisfeita. Saberia o que é coisa da minha cabeça, se seu desejo por mim é apenas mais um delírio.
Queria poder te esquecer de uma vez, que nada disso tivesse acontecido.
Queria que eu não derramasse nenhuma lágrima a mais e também que não me sentisse tão tola e apesar de tanto tempo, apaixonada.
Mas não sou forte o bastante para dizer não ao meu maior desejo - não como eu queria. Então tire seus olhos de mim e me faça sentir que nunca mais dará certo. Arranque minhas esperanças. Me desiluda, por favor!
Sofrerei, mas acabará logo depois.
E eu não precisarei desejar não ter imaginação para saber que você não me quer. Nunca me quis de verdade.


PS: Postei dois hoje porque já estão há muito tempo no meu caderno e tá tudo muito acumulado.

"Tentei escapar, não consegui..."

Eu até tento falar de algo que não seja amor. Mas do mesmo modo que não controlo o que sinto, também não controlo o que penso.
Eu até queria te tirar da minha mente de vez em quando. Mas há coisas que não se podem fazer.
E eu já me acostumei com isso, com a ideia de não te deixar nunca mais, nem em pensamentos.
Afinal você é o meu propósito e quando eu tenho um propósito viro alguém insuportavelmente tudo. Aceite o involutário, querido.

O vazio, meu vazio

Minhas ambiguidades são constantes e crescem a cada dia que se passa. As vezes me pego sem rumo, sem nem saber onde vou pois estou sozinha, a própria voz do meu pensamento é inaudível.
O que se fazer quando está perdido?
O que fazer se me afundo em sonhos e o ponto final sempre é pós-desilusão?
Ninguém por perto para que eu abrace desesperadamente em busca de consolo ou até capaz de arrancar um sorriso que ocupe o lugar dos olhos lacrimosos.
Dentro de mim (em algum lugar) um coração apertado, quase esmagado pela tristeza!
Talvez o tempo amenize esta dor que eu sinto, só espero que ele não se demore... Eu não vou aguentar mais uma decepção...

Redemoinho

Um novo sentimento agita as borboletas no meu estômago.
Não estou triste tampouco me sinto tão bem...
O mundo está virando de cabeça para baixo, lentamente. Estou tão grogue que tenho nojo de tudo.
E isso não tem significado concreto nem para mim mesma. O que faço aqui? Deitada neste chão frio com uma garrafa de uisque na mão...
Só tenho uma coisa a dizer em legítima defesa: Tudo o que eu fiz foi por paixão e se os papéis inverteram não é por isso que terei de ser a vilã.
Se um bom detetive analisar a história verá que - pelo contrário - sou só mais uma vítima inocente do amante de mentira.
- CORTA!

Quando os olhos parecem abertos

Perdi aquela voz, tapei os meus ouvidos, é automático. Só balançava a cabeça como se estivesse concordando, com tudo. Mas eu estava longe, muito longe. Voando nos pensamentos, na fantasia e parada no mundo real - onde as coisas são complicadas e dificeis - o engraçado é que estava todo o mundo ali conversando e fazendo zueira, apesar disso arranjei tempo para sonhar.

- ... e depois ele sorriu e eu fiquei encantada, um fofo! Sabe?!
- Hããan?

domingo, 2 de janeiro de 2011

Um passarinho dentro de mim.

Não sei como criar boas espectativas, já cheguei à um ponto onde é impossível a chegada de alguma luz no fim do túnel. A vida reage aos meus instintos e não importa o que estou sentindo, esta me faz cada dia mais refletir sobre as coisas que eu queria que fossem diferentes.
Tudo deveria ser diferente agora, e já me dei conta disso. Não dá pra medir a angústia que aperta meu coração todos os dias. Não posso mudar o rumo de certas coisas mas se eu pudesse mudaria, com certeza. Se ainda existe esperança, eu quero muito acreditar nela. Algo me fala que eu não devo dexistir agora, isso faz parte da minha essência, se é que me entendem.